O período imediatamente posterior ao parto não é nenhum bicho de sete cabeças, mas exige alguns cuidados para assegurar uma recuperação sem estresse. Saiba o que a nova mãe pode ou não fazer nessa fase
Essa fase, digamos, peculiar começa com a queda brusca dos níveis hormonais no pós-parto, capaz de provocar desânimo e cansaço, o que torna imprescindível o apoio do pai e da família. Aproximadamente 80% das novas mães experimentam sentimentos de tristeza e insegurança. Esse estado, que costuma durar até 15 dias, é classificado pelos médicos como baby blues. Se o mal-estar persistir e vier associado a problemas de apetite e de sono, falta de concentração e de interesse em qualquer atividade, pode se tratar de depressão pós-parto, que requer auxílio médico.
Nos primeiros 42 dias, é quase impossível engravidar e a chance continua baixa enquanto a mulher amamentar de forma exclusiva, por livre demanda, pois isso inibe a ovulação. Mas, a partir da 7ª semana, o risco de gravidez aumenta. Por isso, a mulher deve adotar um método contraceptivo que não interfira no leite, como o DIU de cobre ou com progesterona ou a minipílula, à base do mesmo hormônio. |
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Esse processo de recuperação torna o sexo proibido no puerpério, mas não significa que você não possa namorar seu parceiro. Use a imaginação e invista em carícias, masturbação, sexo oral... Tente não encanar com sua forma física nesse momento. Lembre-se de que você terá ajuda extra para resgatar o antigo corpo: o aleitamento, que não só favorece o recém-nascido, como induz a liberação de hormônios para que o útero retorne ao tamanho normal. “Quando a criança suga o seio, a glândula hipófise, localizada no cérebro, recebe um estímulo para produzir o hormônio ocitocina que, entre outras funções, promove a redução do volume abdominal”, esclarece o ginecologista Walter Amaral, da Escola Superior de Ciências da Saúde (DF).
Devido a esse processo, é normal sentir cólicas nas primeiras semanas. Os benefícios de oferecer o peito vão além: um estudo da Coordenação dos Institutos de Pesquisa da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo provou que amamentar reduz o risco de câncer de mama, de ovário e osteoporose.
Outra boa estratégia para recuperar a forma e a saúde física é manter uma dieta equilibrada. A ingestão de minerais, como o ferro e o cálcio, continua fundamental. Portanto, as carnes, principalmente as vermelhas, e os laticínios são mais do que bem-vindos. Também é importante beber de dois a três litros de água por dia, especialmente um copo grande antes e outro depois de amamentar. “Frutas com cascas, como maçã, ameixa e pera, ajudam a prevenir ou a reverter a constipação, comum nessa fase por conta do útero aumentado, que comprime o intestino”, esclarece o obstetra Artur Dzik, diretor da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana.
Evite refeições pesadas e gordurosas, porque elas passam para o bebê pelo leite e o sistema digestivo dele ainda não está preparado para alimentos complexos. Segundo o ginecologista Alberto D’Áuria, diretor médico do Banco de Sangue do Cordão Umbilical (SP), alguns itens devem ser evitados no primeiro mês por provocarem cólicas na criança: café, chocolate, refrigerantes à base de cola, verduras escuras, talo de alface, feijão e tomate.
CRENÇAS POPULARES
Mas também não precisa ficar só na canja de galinha durante toda a quarentena. Esse é um mito antigo. O prato é saudável e equilibrado, mas não precisa ser o único do cardápio! Aliás, muitas lendas ainda pairam sobre o imaginário popular. É o que confirma uma análise de entrevistas da Unifesp feita com 300 mulheres que haviam acabado de ter filhos. As respostas revelaram que procedimentos sem validação científica até hoje pautam o comportamento das mães. Um exemplo é acreditar na necessidade de ficar 13 dias sem lavar a cabeça, para não interromper o sangramento no pós-parto e, assim, correr o risco de morrer ou ficar louca.
Uma revisão de estudos realizada na USP de Ribeirão Preto sugere que essa e outras crenças têm origem em uma tese antiga e infundada de que o útero teria comunicação com todas as partes do corpo e a presença da menstruação seria necessária para manter o organismo funcionando bem. Também por isso algumas mulheres creem que precisam ficar na cama por semanas, após dar à luz, e evitar a ingestão de frutas ácidas.
Para deixar claro quais são, de fato, as precauções necessárias nessa fase, CRESCER consultou um time de especialistas. Leia na página seguinte, mas considere que o estado geral da mulher é o melhor parâmetro para determinar o que pode ou não ser feito.
O QUE É PERMITIDO (OU NÃO) NA QUARENTENA
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Amei o post...
ResponderExcluirObrigada por estar sempre me fazendo visitinhas e deixar suas palavras no meu cantinho.
Demorei mais já estou lhe seguindo.
Parabéns pela sua Laura, por aqui papai e mamãe estão na torcida por uma menina mas no fundo mamãe acha que é um meninão que será tão amado quanto.
Beijinhos na barriga.
Muito bom o post, apesar de ter feito cesárea não obedeci quase nada que me recomendaram! Teimosa! hehehehe
ResponderExcluirBeijinhos :*
http://meu-pequeno-guilherme.blogspot.com